O Risco de Câncer dos Nódulos de Tireoide
Quando descobrimos um nódulo na tireoide, vem logo a primeira pergunta: Esse nódulo de tireoide pode ser câncer? A resposta é sim! E na verdade esse é o principal motivo para se acompanhar esses nódulos.
A avaliação do nódulo possui duas etapas principais. A primeira delas consiste em provar que esse nódulo é benigno. Para isso, o ultrassom de tireoide é o principal exame, pois vai mostrar a forma e as principais características do nódulo. Assim, nos nódulos que possuem alguma característica suspeita, deve ser feita a punção aspirativa do nódulo (PAAF). Essa PAAF vai me dar mais elementos sobre esse nódulo ser suspeito ou não.
Uma boa interpretação desses exames permite a definição desse risco de câncer. Por isso, se esses exames me dão elementos suficiente para eu chamar o nódulo de benigno, a ideia é acompanhar periodicamente. Por outro lado, nos casos em que há dúvida ou que se identifique um câncer, o único tratamento é retirar o nódulo (e a tireoide).
Indo além da possibilidade de câncer
Já a segunda etapa da avaliação é saber se o nódulo produz hormônios ou não. Afinal, a tireoide é uma glândula que produz hormônios e, algumas vezes, esses nódulos ganham independência e produzem mais hormônios que o corpo precisa. Para isso, normalmente basta a dosagem dos hormônios no exame de sangue.
Em alguns casos, outros exames são bons para definir essa questão de hormônios. Porém eles são importante apenas quando há dúvidas a respeito desse nódulo e não são rotina.
É importante ressaltar que não existem remédios que possam reduzir o tamanho desse nódulo da tireoide. Portanto, atenção se você usa remédio para reduzir o nódulo, seu tratamento pode estar errado. Infelizmente recebemos vários casos em que há prescrição de medicações prometendo essa redução dos nódulos. Entretanto isso não é verdadeiro e faz a pessoa usar remédio desnecessário. Então, cuidado!